terça-feira, 12 de julho de 2011

ALUNO NÃO É ESTUDANTE Por Fabio Campos

ESTUDANTE NÃO É ALUNO!
Na festa do encontro de Muralistas e Cronistas do Portal Maltanet do ano passado na AABB, a professora Roseli diretora da Escola Cenecista Santana, distribuiu entre os presentes um Compêndio Comemorativo pelos 60 anos daquele educandário. Entre fotos e relatos históricos contém listagem nominal dos estudantes que já passaram por aquela instituição. Consta ali também o nosso. Agradecemos em nome de todos  bela homenagem!
PARABÉNS À TODOS ESTUDANTES PELO SEU DIA!
Observando a origem da palavra aluno, vemos que é verdade o que afirmamos. O vocábulo aluno vem de dois termos do latim: O prefixo “a” que designa negação, ausência de; mais o radical “luno” que quer dizer lume, luz. Portanto um aluno, na completa acepção da palavra, seria um ser destituído de luz. No sentido de conhecimento. Portanto, sabemos que isso não é verdade.
Se os colegas de cátedra, persistir em chamá-los como tal, alguns terão que abdicar do uso de outros termos com os quais costumam designá-los: Capetas, diabinhos, cães, etc. Seria um paradoxo tratá-los dessa forma considerando que o capeta é Lúcifer: Anjo de Luz!
Alguns alunos nosso disseram essas frases:
       1 - Posso ser ruim em Matemática “mais” “Portuguêis” eu mim “agaranto”!
       2- Sou professor de físca (um aluno orientado a mentir porque foi jogar no time dos professores noutra cidade) 
       3- A gente pode pagar “independência” dessa matéria ?
Colegas de infância e juventude também disseram e fizeram coisas inesquecíveis na escola:

1-      Ideme irmão de Zé dos Santos do Xocants: -Professora meu nome em Inglês é Idáime?
 
2-      João Pedro, irmão de Bernardo e Afonso Gaia, pagava picolé pra quem tivesse uma boa caligrafia e fosse capaz de adulterar as notas vermelhas do seu boletim. Ganhei vários.

3-      Davi, Zé Maria e Samuel filhos de Seu Antonio retratista, qualquer um dos três acabava uma aula apenas com uma bufa. Professora Dione Aquino certa vez, chegou a levar pra o Grupo Pe. Francisco Correia, um vidro de vermífugo pra eles levarem pra casa pra tomar.
No Colégio Estadual, participávamos de conversa na sala dos professores, sobre a autoridade do mestre em sala de aula, quanto à questão de perder ou não, o controle da turma. E um professor nosso amigo saiu com essa:
-Comigo não tem disso não. Esculhambação? De forma nenhuma! Na minha sala de aula, mando eu!  Basta dois começar a esculhambar...Mando vestirem  as roupas, e ir pra casa. Tão pensando o que!...

Fabio Campos  12/07/2011  É Professor em S. do Ipanema – AL.
Contato: fabiosoacam@yahoo.com